Crítica: Melancolia

O novo filme do cineasta dinamarques, Lars Von Trier traz uma reflexão angustiante (e ao mesmo tempo muito bonita) sobre o relacionamento entre as pessoas e seus medos.

O filme se inicia com uma bela introdução em slow-motion ao som de Beethoven. São cenas magnificas que anticipam o que vira acontecer na história, ao mesmo tempo que reflete os pensamentos de uma das protagonista.

Na história, Justine acaba de se casar e sua irmã Claire preparou uma grande festa para o casório. Só que Justina se sente deprimida, ao mesmo tempo que sua relação com a irmã, que já estava abalada, vai ficando cada vez mais conturbada. Ao mesmo tempo que esses fatos acontecem, um planeta nomeado Melancolia deverá se chocar com a Terra em poucos dias, causando a extinção da vida no nosso planeta.

A atrizes Kristen Dunst e Charlotte Gainsbourg, que interpretam respectivamente Justine e Claire, entregam atuações ótimas, sendo que Dunst até chegou a receber o premio em Cannes de Melhor Atriz do festival.

O diretor, que a algum tempo havia passado por uma fase de depressão, transpassa todas as suas emoções à noiva Justine, sendo ela uma espécie de porta-voz do diretor.

Um dos grandes detalhes do filme é a utilização da música para introduzir o espectador junto à psique das personagens principais.

"Melancolia" consegue ser um filme belíssimo, e ao mesmo tempo triste, trazendo consigo reflexões sobre a vida junto a grandes personagens.