sexta-feira, 3 de junho de 2011

Crítica: X-Men - Primeira Classe


Quando os primeiros posteres de "X-Men: Primeira Classe" cairam na net, muitos especularam sobre o filme, falando que seria ruim. Foi então que o primeiro trailer do filme foi divulgado para trazer de novo aquela euforia de que algo bom estava por vir. E deve-se acreditar: era algo realmente muito bom que estava para chegar.
A trama que se passa na década de 60, e mostra o que aonteceu antes da formação dos X-Men do Professor X e da Irmandade de Magneto. No começo o filme se foca em duas histórias paralelas: a de Erik, o futuro Magneto, que está a procura do assassino de sua mãe; e a de Charles Xavier, um pesquisador em genética mutante, e que atualmente está ajudando a CIA. Mas acaba então que os dois se conhecem, e se unem para juntos derrotar um inimigo em comum e procurar novos mutantes pelo planeta, mesmo que as ideias de um acabam diferindo das ideias do outro.
O filme tem um roteiro muito bem desenvolvido. Tudo é pensado nos mínimos detalhes, para que no "futuro" o resultado que se tenha é aquele que todos nós já conhecemos, e mesmo assim, a história não deixa de nos surpreender. Por isso, a trama não se foca tanto nas cenas de ação como nos filmes anteriores: o importante para o filme é se focar nos personagens e nos seus conflitos internos.
Mesmo assim, quando é hora de mostra as grandes habilidades dos heróis nas telas, em momentos de tirar o fôlego, o resultado que se tem é empolgante.
O roteiro também tem boas piadas, e em algumas delas brinca com os "acontecimentos futuros", aqueles fatos que todos os que acompanharam a saga dos X-Men conhecem, não importando a mídia.
O elenco está ótimo, mas os destaques são mesmo James McAvoy e Michael Fassbender, sendo que este último volta e meia rouba a cena.
Talvez o único problema do filme seja nos efeitos especiais, mais especificamente na "forma de diamante" da personagem Emma Frost. Mas se pode dar um desconto, tendo em vista que a tecnologia é algo que está sempre evoluindo, e que criar um diamante em forma de mulher extremamente realista é algo complicado até mesmo nos dias atuais, pois percebe-se que no restante, os efeitos do filme estão muito bons.
É engraçado perceber que o filme tem um tom diferenciado dos filmes de super-heróis atuais, que é justamente um dos seus pontos positivos: é realista e cômico; possui ação e é emocionante.
Embora ainda haverá muitos outros filmes de "super-heróis" a estrear este ano, talvez possa se dizer "X-Men: Primeira Classe" é o melhor filme do gênero do ano, e mesmo que não seja, a produção já tem o mérito de ser o melhor filme dos X-Men, até agora.

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