sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Crítica: Os Muppets


Algumas pessoas não vão lembrar deles, mas os Muppets, os fantoches criados nos anos 50 por Jim Henson, marcaram a infância de muitos adultos, e agora voltaram em uma produção para a tela grande com o intuito de voltar a trazer boas lembranças aqueles que já conheciam os personagens, além de fazer novos fãs.
Em "Os Muppets", Walter, o maior fã dos Muppets (que coincidentemente também é um fantoche), sonha em ir para Los Angeles conhecer seus ídolos. Porém, ao chegar lá, ele descobre que o estúdio dos Muppets está prestes a ser destruído pelo magnata do petróleo Rex Richman. Agora Walter, junto de seu irmão Gary e de Mary (a namorada de Gary), tenta convencer Kermit, o sapo e os outros Muppets a voltaram ao estrelato e conseguir de volta os estúdios Muppets. Mas a missão não é nada fácil, pois eles precisam conseguir 10 milhões de dólares para impedir a demolição.
Vale destacar o bom trabalho feito pelos roteiristas Nicholas Stoller e Jason Segel. Com um roteiro cheio de piadas divertidas sobre a cultura pop, o filme também caçoa do fato dos Muppets não serem mais populares e das famosas musiquinhas que eles próprios cantam.
Aliás outro ponto interessante é o fato de que foi o próprio Segel (que além de roteirista estrela o filme no papel de Gary) que trouxe à Disney a ideia de trazer de volta os fantoches à telona.
O filme também conta com participações de convidados especiais (assim como no antigo show dos Muppets), como por exemplo o ator Jack Black, que interpreta a si mesmo, e a atriz Emily Blunt, que faz a secretaria de Miss Piggy, em uma referência ao filme "O Diabo Veste Prada".
O resultado de "Os Muppets" o faz um dos mais divertidos filmes "infantis" do ano. Porém, falar que o filme é "infantil" e dessa forma voltado para as crianças, é um ledo engano, pois muitos adultos irão de divertir com o filme, e isso não é problema nenhum.

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